quarta-feira, 11 de junho de 2008

Se...


O que convém dizer?
Se já não existe cores
Se todas as coisas se perderam...
foram embora as pessoas...
e ninguém pode me ouvir?
O que convém minha vida?
Se não há flores em meu jardim
E o solo estéril não fecunda.
Não há sobras de mim?
Sempre o mesmo talvez...
a mesmo descrença...
a mesma alma vazia...
O que convém tamanha desventura?

Wander Almeida